Bem vindo ao nosso blog!
Divirta-se e comente muito!
Obrigado pela sua atenção, Marianna e Adair

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pois é...

Enquanto eu digito, aproveitem e comentem...
Gostaram do livro?
Ah!
Esqueci de comentar uma coisa antes...


Eu comecei esse livro com um colega meu muito querido e que me fez progredir muito nesse trabalho. Meu melhor amigo, que por incrível que pareça me ajudou e me fez gostar de escrever cada vez mais.
Briguei com ele faz um mês e não nos falamos desde então.
Queria pedir desculpas e que ele me perdoe...
eu não sei o que teria feito sem ele.
Sorry...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Avisos


Férias!
Agora conseguimos mais tempo para escrever e publicar nosso livro.
O que você acha?

ATENÇÃO!
Precisamos de novas votações e sugestões para nosso livro!
Quem tiver idéias novas, comente nesse post que vamos pensar...
E você que ainda não leu o livro ainda, o que está esperando??
Comece a ler logo com a gente e embarque nessa aventura.
Vai adorar ler os lances de Anne e Eddy e as encrencas em que eles se metem!
Gostou dos livros da Stephenie Meyer?
Vai adorar esse livro!
História de vampiros lobisomens e outros seres incríveis!
É só ler!
Comece agora!

1º Capítulo - Escolhido (2)

Acordei cansado. Quando cheguei à escola, Anne estava lá com suas amigas Emily e Haley, fui até elas para puxar assunto. Mas não havia o que conversar. Anne não olhava pra mim e Haley e Emily me encaravam como se eu tivesse assassinado alguém. Foi quando eu decidi falar por fim.


- Oi Anne

Ela nem se virou ao ouvir seu nome, nem minha voz. Eu me aproximei mais dela e suas amigas se afastaram de mim reclamando. Recomecei

- Me desculpe Anne

Ela continuou não se mexendo e fingindo não ter visto minha presença. Depois ela virou o rosto e fingiu ter se interessado por um menino que passava, e ele piscou pra ela, e ela sorriu.

Ela depois se virou novamente e olhou pra mim. Piscou duas vezes e, seriamente, falou:

- Oi, Eddy! Desculpe-me, o que você estava falando? Você estava falando comigo?

- Hum... – Engoli em seco, ela estava me ignorando – Nada não.

- Ah...

Ela se virou, novamente, e continuou olhando as pessoas passarem. Eu pisquei e refleti. O que eu estava fazendo? Estava ignorando minha única e melhor amiga? Acho que antes de agir, eu devia pensar melhor no assunto.

Respirei três vezes e tentei de novo.

- Anne... – Ela então me olhou, e eu fiquei mais nervoso – Eu... Er... – Ela balançava a cabeça, incentivando-me que continuasse a falar – Eu fui um tolo, não devia ter começado a briga. Me desculpe... – Pedi novamente

Não sei se implorar ajudava muito, mas mesmo assim implorei por suas desculpas. Ela fechou os olhos e eu andei em direção a sala.

Entrei na sala e o professor estava fazendo a chamada. Na hora que eu entrei ele gritou

- Eddy!

- Presente – Murmurei

Sentei ao lado de meu colega de classe Martin, que também era um de meus amigos desde a 5ª série, que também já foi ex-namorado de Anne. Mas desde que terminaram não se falam mais, e isso faz uns cinco meses.

Olhei a data no quadro e vi que já era 21 de maio, ou seja, faltava apenas dois meses para o aniversário de Anne. Teria que pensar em fazer alguma coisa extremamente incrível para pedir oficialmente desculpas pra ela.

Durante a aula, o que eu pensei foi só em Anne. Ela invadiu minha cabeça, e não me deixou pensar em nada mais, a não ser Anne. Anne, Anne, Anne...

Eu realmente teria que tomar uma atitude, nem que seja agora mesmo. Rapidamente tentei pensar em algo que pudesse dar certo, mas a única coisa que pensei foi fugir pra bem longe. Ir embora daqui para não estragar mais a vida dela.

Quando saímos da aula, eu não pensei duas vezes em correr para fora do colégio e seguir direto pra casa. Eu ainda não estava arrependido de fugir dos três próximos períodos.

Eu me sentia mal. Como se Anne abrisse ela mesma um buraco em meu peito. Eu estava sendo “traído” por ela. Como se todos esses tempos de convivência não valessem nada mais agora para ela.

Me tranquei no quarto e liguei o som. Ouvi que minha mochila tocava uma música também, mas mais baixa e irritante. Andei até ela e, de raiva, sacudi-a. Do bolso esquerdo de fora, meu celular caiu no chão e a musica ainda tocava.

Anne estava me ligando. O que ela queria saber de mim? Ela não ia me desculpar. O que valeria eu atender o celular e falar com ela, se não ia mudar nada?

Mas, do mesmo jeito, atendi.

Quando atendi, ela suspirou.

- Ufa! Que bom que você atendeu – A voz dela era rouca e preocupada

- Hum – Resmunguei, minha voz era fria.

- Eddy? – Ela perguntou ainda meio rouca.

- Sim – Murmurei

- Ai, Eddy! Quando vamos parar de brigar e sermos amigos de verdade?

Amigos de verdade? Então, para ela, ainda não éramos amigos? Quando seriamos então?

- Somos amigos – murmurei novamente

- De verdade?

- O que seria de verdade? – resolvi perguntar, era uma afirmação.

- Sim! – admiti, gostava mesmo, mas não conseguia dizer em voz alta.

- Eu gosto de você!

- Sim, e...

- Tututututu...

Olhei pro celular e as luzes se apagaram.

Droga!

- Não! –Tinha acabado a bateria.

- Droga, droga, droga! – gritei.

Joguei o celular no chão e corri para fora de casa, para esquece essa dor que eu sentia ao pensar em Anne. No sofrimento que eu via no rosto, na voz de Anne. Ela estava sem vidas. Não podia continuar assim.

Segui correndo e fui à direção que os meus pés me levavam. Claro que fui parar na casa dela. Não esperei, nem mesmo bati na porta. Entrei e a encontrei na cozinha tomando um copo deágua.

Ela arregalou os olhos, surpresa, e sorriu.

- Eddy! Eddy, você veio. Achei que você ia me...

Não agüentei o impulso que me deu. Agarrei-a e a beijei. Ela retribuiu o beijo e depois recuou. Ela ofegou e sua respiração aumentou de ritmo. Eu pisquei duas vezes. O que eu estava fazendo? Ela arregalou os olhos, desta vez, confusa.

- Me desculpe, eu...

Ela se lançou contra mim, e me beijou novamente. Mas eu saí. Me virei e ela me olhou.

- Desculpe – repeti.

Notei que ela começou a objetar, mas se interrompeu. Viu que eu não voltaria. Eu andei pela cidade pensando no que devia fazer. Eu já havia começado, então teria que terminar. Mas como?

Resolvi voltar pra casa. A porta estava aberta. Meus pai já haviam chegado? Entrei e olhei para a sala. A TV estava ligada. Fui para a cozinha peguei um copo de água, a fim de me afogar em minha própria tristeza e solidão.

Alguém andava pela casa. No segundo piso, ouvi uma porta se abrir. Andou ate a escada e eu esperei fazer algum barulho no terceiro degrau que range, mas não ouve nenhum som.

A única pessoa que sabia e lembrava do terceiro degrau quebrado era Anne. O que estaria fazendo aqui? Continuei tomando minha água, e vi alguém. Claro...

- Gah! – engasguei e me afoguei com a água.

Depois de me recuperar, perguntei ainda um pouco engasgado.

- O que você esta fazendo aqui?

- Precisamos conversar – ela falava claramente e sua voz estava linda.

- Conversar sobre o que? Já falamos tudo o que tínhamos que falar.

Anne ficou quieta e esperou. Eu continuei.

- Eu acho que não servimos um para o outro – Vi que ela baixou a cabeça – Não paramos de nos meter em brigas...

- Não é verdade! – Ela me interrompeu e começou a chorar.

- Eu não quis dizer isso. Eu te amo muito, Anne.

- Eu sei. Eu também.

Eu beijei o alto de sua cabeça e ela me abraçou mais forte e eu envolvi meus barcos em sua cintura. Já tinha me esquecido de que horas eram. E nem queria lembrar que daqui a minutos meus pais chegariam em casa.

Ela me soltou e eu não a impedi de se virar para a porta. Eu segurei sua mão e a puxei novamente, beijando-a. Suas lágrimas ficaram em minhas bochechas e ela nos separou.

Eu sequei suas lágrimas e ela sorriu. Ela correu e me abraçou. Eu não a abracei por muito tempo, e ela logo correu para fora de minha casa. No resto da tarde só pensei em Anne.

Quando meus pais chegaram em casa, eu estava no meu quarto, nem ouvi. A música alta invadia meus ouvidos e me impedia de pensar.

Um pouco mais tarde, desci as escadas, nas nuvens, e preparei um sanduíche. Eles me olhavam e toda a hora se perguntavam o que eu estava fazendo.

- Meu filho... – começou minha mãe – Você está bem?

- Sim - Respondi na hora, e ela notou minha alegria na voz.

Jantamos em silencio e quando pro quarto minha mãe subiu comigo. Logo depois ela sentou ao meu lado na cama.

- Tem algo que queira me contar?

- Sim. É a Anne.

- Ela beijou você?

- Não – Não sabia explicar. Não sabia como começar – Eu beijei ela.

Ela abriu um sorriso largo e brilhante. Me deu um beijo na bochecha e falou:

- Muito bom. Qual foi a reação dela?

- Ela gosta muito de mim. Então, ficou feliz. – Lembrei de seus olhos...

Ela ficou quieta por um tempo, mas antes que ela pudesse falar, eu recomecei.

- Eu não sei que faço agora. Se eu a peço em namoro...

Minha mãe pensou duas vezes.

- Você tem 16. – concluiu

- Muito bem – Argumentei com sarcasmo

- Quantos anos ela tem?

- Hum... 16 – Ela era um mês mais velha que eu.

- Ótimo. – Disse ela com um meio sorriso no rosto – Já está tarde, vá dormir.

Acho que dormi bem aquela noite, bom, na verdade não sei bem. Não me vi dormindo...

Era cedo demais. Umas quatro horas e eu já estava acordado. Tomei banho e pensei. Pensei em como começar tudo. De novo. Eu estava pensando no dia me que fomos ao cinema e lembrei que não via Darren desde aquele dia.

“Onde será que ele está?”, fiquei com esse pensamento na cabeça por um bom tempo, até que lembrei de um comentário que ele havia feito, de que ia passar alguns dias na casa de uns amigos em outra cidade, que eu não me lembro agora. Pensei em ligar pra ele, mas quando eu o liguei, não atendeu.

O que eu faria agora? Meu mundo havia despencado em um mar de duvidas e perguntas sem respostas. Teria de recomeçar. Por onde eu começaria? Como começaria? Pelo caminho mais fácil até Anne ou o mais complicado, resolver meu sério problema com Darren?

Mas não vê-la não tem explicação. É o mesmo que caminhar na escuridão. Pois eu não sei viver triste e sozinho, é a minha condição.

Botei minha roupa e meus pensamentos voavam como flechas dentro de minha cabeça. Tinha tanto o que refazer...

Ainda cinco horas, e meu sono tinha se esgotado. Não tinha paciência o suficiente para eu dormir. Não agora. Meus pais há essa hora, ainda estavam dormindo. O que, agora, eu poderia estar fazendo? Minha consciência chamava para sair e pegar um ar fresco. Obedeci-a e andei para fora de casa, antes pegando um casaco.

Ventava muito. Meu cabelo voava para trás e o vento batia forte em meus ouvidos. Mas eu não sentia frio. Eu estava confortável e acomodado com minha bermuda e minha camisa.

Por nenhum momento me senti frio e não me encolhi nenhuma vez com o vento chicoteando minhas pernas em meus braços. Depois de um tempo caminhando contra o vento, eu nem sabia mais porque eu estava andando por essa direção. Olhei para trás. Minha família, meus amigos, todos ficam para o lado contrario do que eu estava indo. Por que eu tinha escolhido essa opção? Seria a melhor decisão para tomar?

Ah, que ótimo! Já deviam ter se passado horas e eu não estava em casa. Beleza. Meus pais, agora acordados, devem estar dando milhões por minha cabeça.

Mas eu ainda não tinha escolhido que caminho eu levaria. Eu haveria muito tempo pela frente para pensar no assunto novamente. Eu havia ficado completamente louco. Parei, virei as costas e andei em direção ao bom caminho. O lugar que eu não deveria ter deixado nenhuma vez.

Corri. Meus pés mal tocavam o chão. Eu senti que conseguiria dar a volta no mundo em apenas minutos, e não me cansaria.

Isso é muito legal, não acha?

Me assustei com a voz que escutei em minha cabeça, cambaleei e caí de joelhos no chão. Mas não vi nenhum arranhão, a não ser uma picadinha de leve no joelho.

Que estranho. Da onde será que vinha essa voz? Se fosse a minha voz, tudo bem, mas nem é a minha. Nunca havia escutado antes. Eu estava só, correndo como nunca corri antes e escuto uma voz.

1º Capítulo - Escolhido (1)

Em uma cidade na capital da Geórgia, nos Estados Unidos, que se chamada Bellingham, com mais ou menos 75.150 milhões de habitantes, é onde se localiza minha pequena casa. Moramos entre três: eu, minha mãe e meu pai.


Minha escola, Bellingham High School, tem em cerca de mil e quinhentos alunos. Estudei lá desde a minha infância junto com uma de minhas melhores amigas, Anne.

Anne era uma pessoa que vivia estudando, mas também era só de chocolate. Um presente que ela gosta? Humm, chocolate! É uma questão de tempo até se acostumar a comprar só chocolates de presente.

Tirando isso, ela e uma garota simpática, extrovertida, animada, amiga, e o melhor de tudo é que nos conhecemos há bastante tempo e ainda temos muito tempo juntos pela frente. Mas agora, o que importa é acompanhar esse rumo que estou seguindo agora na escola e depois me importar com o meu futuro.

Anne acha que quer ser Advogada, eu talvez vá cursar Geografia. Mas inda tenho que aprender a dirigir...

-x-

Acordei cedo. O sol não tinha nascido ainda. Abri os olhos e olhei para o teto, confuso, e ainda estava escuro. Eu ainda estava sonolento quando me levantei da cama e tropecei nos meus pés até o banheiro.

Escovei meus dentes e desci as escadas nas pontas dos pés, mas ainda consegui esquecer os dois últimos degraus e caí no sofá. Por sorte a queda foi silenciosa, tirando o baque surdo e o rangido que o sofá fez. Pois se os meus pais vissem a cena, iriam com certeza me matar.

Arrumei-me rapidamente para ir à escola, pois já eram 06h00min e a aula começa 07h00min. O ônibus estava chegando, então não tomei café da manhã e só comi um Donuts de baunilha e corri pra fora.

Quando cheguei à escola, correndo do ônibus, vi Anne no celular, mas como estava atrasado iria falar com ela depois.

Como eu já era conhecido há anos na escola pelos professores, eles sempre me dão assuntos difíceis nas matérias, mas por algum motivo, que não sei qual, fiquei com a mais fácil: “Fale sobre algum ser mitológico”. Claro que fiz sobre minha “espécie” preferida, mas a professora me deu 6,5 pelo fato de ela ter achado muita bobagem.

Quando tocou o sinal, corri para meu armário, onde, no fim do corredor, havia um garoto totalmente perdido. Fui até ele para ajudá-lo.

- Oi. Meu nome é Eddy – Arrisquei

- Oi Eddy – Disse ele timidamente

- Está perdido? – Perguntei sorrindo, talvez assim ele se sentisse melhor.

- Sim – Disse ele rapidamente – A propósito, meu nome é Darren.

- Deixe-me ver seu horário – Tirei um papel, dobrado e desdobrado mil vezes, de sua mão e olhei-o – Ah, sim. Você está na minha turma! É na sala 1039.

- A bom, pelo menos já conheci alguém na escola – disse ele pegando suas coisas.

Chegando à aula de economia domestica, o professor deu um trabalho em duplas, logo todos se juntaram, até Anne; como eu iria me sentar com Darren não havia problema nisso.

Quando estava voltando para casa vi Darren também e descobri que ele havia se mudado para o prédio na frente da minha casa.

Após alguns dias eu e ele seriamos ótimos amigos.

Chegando à aula Anne me passou um bilhete que dizia:

“Não conte para o Darren, mas acho-o um gatinho! Beijos Anne.”

Sabia que era dela por seu fim previsível “Beijos Anne” sempre que me escrevia um bilhete era assim. Mas não pude me segurar e contei a ele.

Mandei um bilhete a ele com meu lindo e maravilhoso garrancho que só os professores entendiam. Ele gritou no meio da aula:

- O que! - e logo depois tapou a boca de vergonha.

- Espere depois te explico – eu disse rindo baixo.

Quando estávamos voltávamos para casa contei o que tinha acontecido, e ele pareceu gostar do que ouviu.

Entrei em casa e havia um prato na mesa, com um bilhete embaixo, com a horrível caligrafia da minha mãe que dizia:

"Tem uma comida pronta, é só esquentar no micro. Beijos, mamãe."

Acho que garrancho é coisa de família.

Eu aqueci, comi e depois liguei para Darren e perguntei o que ele iria fazer, ele falou que não ia fazer nada, então convidei ele para ir ao cinema, ele topou. Íamos às 15h ver um filme de suspense.

Quando chegamos ao cinema Anne estava lá (não sei se foi por coincidência ou Darren havia a convidado). Comprei os ingressos, dei um ao Darren e fui indo a sala do cinema. Quando percebi, Darren não estava mais lá. Eu continuei vendo o filme, era meio engraçado. Depois que sai, vi-o e Anne atrás de mim. Pensei que algo estava acontecendo.

Eu sai e fingi que não os tinha visto e comecei a anda pelo shopping esperando encontrá-los novamente, mas não tinha nenhum sinal deles por perto. Decidi voltar para casa

Já em casa, liguei a TV e me joguei no sofá. Como não tinha ninguém em casa, só com o barulho dela, peguei no sono e dormi profundamente.

Quando acordei, meus pai já estavam em casa. Eu havia dormido umas 5 horas. Abri os olhas e já estava escuro. Levantei e tateei o balcão da cozinha até achar o telefone. Disquei o número da Anne e esperei.

Ela demorou a atender, e quando atendeu estava rindo.

- Alô?! – disse ela, e depois riu mais um pouco.

- Humm... Anne?! – falei gaguejando

- Sim – ela esperou – Eddy, é você?!

- Sim, o que esta acontecendo? Darren esta ai?

- Ah, humm – ela engasgou e sua voz, num instante, ficou seria – Sim.

- Ah, imaginei. Vocês estão bem?!

- Sim – depois riu novamente – Por que a preocupação?

- Humm, ah, não sei, humm – engasguei também.

- Então ta... – Ela parou e eu esperei – Tchau

- É, tchau – e ela desligou com um “Baque” forte.

Fiquei mal pelo resto da noite, mas teve uma hora em que decidi não esperar mais. Me levantei depressa coloquei qualquer roupa, desci a escada correndo e sai porta afora.

Não era difícil encontrar a casa da Anne a pé. Era só duas quadra depois da minha rua.

A luz da sala estava ligada, sinal que havia gente acordada, mas quem? Fiquei em frente a porta e respirei fundo. O cheiro de amor-perfeito invadiu meu nariz e me deixou mais tranqüilo.

Bati na porta duas vezes e esperei. Alguém assuou o nariz e suspirou. Depois espiou pela cortina e pegou a chave. Quando girou na porta parou e depois abriu.

Seus olhos estavam inchados, devia ter chorado muito. Ela olhou-me nos olhos, seus olhos escuros tocando os meus com medo, e quando ela me viu, se atirou com os braços sobre mim e gritou. Não um grito de horror, mas de conforto.

Eu afaguei seu ombro, enquanto ela chorava mais um pouco. Depois de um tempo ela falou.

- Ah, Eddy... Me desculpe! – Ela fungava molhando minha camisa social pólo.

- Tudo bem, tudo bem – Eu tentava reconfortá-la – Vai passar...

- Não, não vai! – Ela me interrompeu – Eu fui uma idiota! – Ela balançava a cabeça – Me desculpe – Pediu, parecendo implorar.

- Tudo bem – Repeti.

Ela levantou a cabeça e me afastou para olhar em meus olhos. Uma lágrima caía de seus olhos, eu estendi minha mão, segurei seu rosto e sequei a lágrima com meus dedos trêmulos.

Ela sorriu e eu devolvi o sorriso. Seus olhos brilharam e ela voltou a si.

- Ah – Ela esfregou as costas das mãos nas bochechas molhadas, secando suas últimas lágrimas – Você quer entrar?

- Eu estou só de passagem...

Mas antes que eu terminasse a frase, ela me puxou pra dentro da casa dela.

Era ainda a mesma de sempre. Bem arrumada, tudo em seu lugar. A TV ainda ligada no mudo, e havia lenços de papéis espalhados por toda a sala. Anne correu para a sala, tropeçando na mesinha central, e recolheu rapidamente os papéis do chão.

Depois fez sinal pra eu sentar no sofá. Eu agradeci e sentei silenciosamente enquanto ela ainda arrumava a mesinha, o tapete e as cortinas. Após isso, ela se sentou ao meu lado e esfregou os olhos novamente, ou estava com sono, ou ainda estava triste.

Eu segurei sua mão livre e afaguei-a. Ela sorriu novamente e seu rosto se iluminou.

- E o Darren? – Tinha me esquecido completamente dele.

- Pois é. Ele estava aqui.

- Por que ele foi embora? – Estranho. Ele não era bonitinho?

- Ele cansou de falar só sobre você – Ela baixou a cabeça timidamente

- Sobre mim? Mas Por quê?

- Por que eu pedi... – Ela agora estava encabulada

Ela apertou minha mão mais forte

- Mas eu? Por quê? Eu ainda não entendi

- Escute Eddy. – Ela fechou os olhos e respirou fundo – Quando eu disse que eu o achava bonito, não significava que eu gostasse dele!

Ela deitou-se sobre meu peito

- Mas então você... – Eu não queria pensar na palavra

- Sim! Eu te amo, Eddy! – Ela me interrompeu

Eu me afastei dela e saí. Voltei pra casa, dormi e sonhei.

Sonhei com Anne.

No outro dia, ela não foi à aula e eu fiquei preocupado. Será que eu fiz algo errado? Isso era óbvio, mas será que era tanto assim? Fiquei triste. Quando a aula acabou, fiquei com uma sensação estranha e resolvi ir a casa de Anne. Só estava ela em casa. Bati na porta e ela atendeu. Logo ela falou:

- Oi

Eu fiquei calado

- Desculpe por ontem, Eddy – Recomeçou, depois de um tempo sem falar nada.

- A culpa é minha. Não devia ter saído!

- Não? Mas então? Você me ama? – Perguntou com um ar satisfeito

- Não. Quer dizer, sim! – Eu não sabia

- Sim? – Ela estava curiosíssima

- Não...

- Então? É sim, ou não?

Eu fiquei em silêncio

- Eu gosto de você como amigo. – Ela concluiu

- Mas, então porque você disse que gostava de mim como namorado? – Perguntei com espanto

- Na verdade, não me lembro muito bem... – Disse ela com dúvidas. – Parecia que eu estava completamente hipnotizada por você, Eddy!

De alguma maneira, não entendi o que ela estava querendo dizer par mim.

- Eu... Não entendi

- Não sei...

Eu esperei

- Ah, pare de me encher! – Disse ela mais confusa ainda, balançando a cabeça.

- Então ta – Virei as costas e fui embora.

Dormi muito mal.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Prólogo

::Prólogo::


"Eu não achava que tudo acabaria bem. No início tudo parecia tão fácil, mas agora estava ficando fora de mim. Ser um lobisomem tinham suas qualidades, mas isso já era demais pra mim aguentar. Tinha que tomar alguma providência..."
- Eddy

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Nosso Livro

Apresentação


Meu nome é Marianna Dauernheimer e como eu adoro escrever, criei um livro com um grande amigo chamado Adair Viecelli Rodrigues. Achamos o livro bem legal e contei para minha turma que estava escrevendo. Eles gostaram muito da idéia e eu achei legal criar um blog para mostrar para as outras pessoas como está ficando nossa história.
Gostaria que vocês opinassem e comentassem como está ficando nossa história. Tenho vários colegas e amigos nos ajudando a montá-la e queria saber o que vocês acham dela.

A história conta sobre a vida de um menino chamado Eddy que vive uma vida d e amores com sua melhor amiga Anne. Depois de um mal entendido com um amigo seu ele fica irritado e se transforma em Lobisomem. Descobrindo a verdadeira história, ele começa muitas novas aventuras e entra em uma das piores encrencas que já podia ter arrumado na vida.
As aventuras de Eddy são contadas e narradas por ele.
Por enquanto ainda temos só 3 (três) capítulos, ou seja, 3 (três) divisórias de matérias de um caderno de 200 (duzentas) folhas.
Aceitamos sugestões e mudanças de personagens, cenas e acontecimentos. Contamos com a sua ajuda. Comente e leia conosco.
Segue acima o primeiro capítulo!
Aguardem os próximos post!