Bem vindo ao nosso blog!
Divirta-se e comente muito!
Obrigado pela sua atenção, Marianna e Adair

domingo, 4 de julho de 2010

Manhêêêê! Eu quero ver ECLIPSE! (Amo muito tudo isso!)

Senhoras e senhores!
Com vocês:

ECLIPSE

O melhor filme da Saga Crepúsculo (The Twilight Saga) estreou nessa quarta-feira, dia 30 de junho, com muitos fãs loucos e desesperados para ver ( me incluindo).
Eclipse é a adaptação cinematográfica do livro de mesmo nome da escritora Stephenie Meyer É a terceira adaptação da série Twilight, depois de Twilight e New Moon. Com roteiro de Melissa Rosenberg e dirigido por David Slade, o filme tem o mesmo elenco quanto aos filmes anteriores da saga: Kristen Stewart como BellaRobert Pattinson como Edward Cullen e Taylor Lautner como Jacob Black. Foi o primeiro filme da série a ser lançado em IMAX.

Em Eclipse, Bella encontra-se em perigo por causa de Victoria, que ainda a ameaça para vingar a morte de seu ex-parceiro James. Enquanto isso, várias mortes sem explicação passam a acontecer em Seattle, uma cidade próxima a Forks. Bella também se vê obrigada a decidir entre Edward e Jacob e, relacionado com isso, a permanecer humana ou tornar-se vampira.

Sobre o filme, Kristen Stewart comentou, "Estou louca para ver esse triângulo amoroso se tornar um problema de verdade. Fomos meio inocentes em Lua Nova, mas isso se tornará algo muito, muito real. Eu sempre apoiei a lealdade que Bella tinha com o Edward e ver isso faltar vai ser interessante". Robert Pattinson completou, "Eu acho que a Bella é um pouco traiçoeira (em Eclipse) . Acho que dará uma boa cena". Ashley Greene afirmou que o diretor David Slade levou o filme para um lado mais obscuro, com maior foco na ação.

Elenco


Os Cullen e os Swan

  • Kristen Stewart como Isabella Swan, mais conhecida como Bella, e é uma jovem humana que encontra-se em perigo por estar sendo perseguida por Victoria, além de ter que decidir entre seu amor pelo vampiro Edward Cullen e pelo lobo Jacob Black.
  • Robert Pattinson como Edward Cullen, o namorado vampiro de Bella, que pode ler mentes, com exceção da dela.
  • Peter Facinelli como Carlisle Cullen, um vampiro médico, figura paterna da família Cullen.
  • Elizabeth Reaser como Esme Cullen, esposa de Carlisle e figura materna dos Cullen.
  • Ashley Greene como Alice Cullen, uma vampira que têm visões "subjetivas" do futuro e que se torna amiga de Bella.
  • Jackson Rathbone como Jasper Hale, um vampiro que treina a família para destruir vampiros recém-criados e que pode manipular emoções. O filme irá mostrar a transformação de Jasper em vampiro, durante a Guerra Civil Americana.
  • Nikki Reed como Rosalie Hale, vampira descrita no romance como a pessoa mais bonita do mundo. Assim como Jasper Hale, a transformação de Rosalie em vampira será mostrada através de um flashback.
  • Kellan Lutz como Emmett Cullen, membro mais forte da família Cullen.
  • Billy Burke como Charlie Swan, pai de Bella e chefe da polícia de Forks.


Tribo Quileute

  • Taylor Lautner como Jacob Black, melhor amigo de Bella, que tenta conquistá-la.
  • Chaske Spencer como Sam Uley, líder do bando de lobos que protege os humanos de vampiros predadores.
  • Tinsel Korey como Emily Young, noiva de Sam e figura materna do bando de lobos.
  • Tyson Houseman como Quil Ateara, um dos melhores amigos de Jacob e membro do bando.
  • Alex Meraz como Paul, um membro instável do bando.
  • Kiowa Gordon como Embry Call, um dos melhores amigos de Jacob.
  • Bronson Pelletier como Jared, um membro do bando de lobos.
  • Julia Jones como Leah Clearwater, a primeira e única mulher do bando.
  • Boo Boo Stewart como Seth Clearwater, irmão mais novo de Leah e membro do bando.
  • Gil Birmingham como Billy Black, um Quileute ancião, pai de Jacob.


Vampiros nômades

  • Bryce Dallas Howard como Victoria, uma vampira que quer matar Bella para vingar a morte de seu parceiro, James.
  • Xavier Samuel como Riley, uma vampiro criado por Victoria para ajudá-la em sua vingança.
  • Jodelle Ferland como Bree Tanner, uma vampira recém-criada.
  • Catalina Sandino Moreno como Maria, a vampira que transformou Jasper Hale em vampiro.
  • Kirsten Prout como Lucy, uma vampira que ajuda Maria a criar um exército de vampiros.
  • Leah Gibson como Nettie, vampira que acompanha Maria e Lucy.


Os Volturi

  • Dakota Fanning como Jane, membro da guarda dos Volturi que tem a habilidade de torturar as pessoas com ilusões de dor.
  • Cameron Bright como Alec, irmão gêmeo de Jane, pode controlar e apagar os sentidos das pessoas.
  • Charlie Bewley como Demetri, um membro da guarda dos Volturi, capaz de encontrar as pessoas através dos seus pensamentos, sendo chamado de rastreador.
  • Daniel Cudmore como Felix, um violento membro da guarda dos Volturi.


Humanos

  • Christian Serratos como Angela Weber, amiga mais próxima de Bella.
  • Michael Welch como Mike Newton, amigo de Bella.
  • Anna Kendrick como Jessica Stanley, amiga de Bella.
  • Justin Chon como Eric Yorkie, amigo de Bella que se relaciona com Angela.
  • Jack Huston como Royce King II, filho rico de um banqueiro, foi noivo de Rosalie antes dela tornar-se vampira.
  • Sarah Clarke como Renée Dwyer, mãe da Bella.


Abaixo: Tariler Oficial do Eclipse Legendado:



MANHÊÊÊÊ! EU QUERO VER ECLIPSE!


sábado, 19 de junho de 2010

Aleluia


Voltei e cheguei pra ficar...
Tenho muitas coisas pra escrever e mostrar. Consegui fotos incríveis que posso colocar como 'capa' do livro. Mas tudo com muita calma e paciência.

Estou agora, em função da minha festa de 15 anos. Acho que vai ser a melhor de todas que eu já vi. Mas esperem pra ver.

Bom, agora que eu estou voltando, tenho muito trabalho pela frente, ainda. Então, fiquem ligados e acessem sempre que puderem e se divirtam com as novas aventuras do Eddy.

PS.: Obrigado mãe! Por me devolver meu livro. Te amo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Happy Birthday! Quem é o/a Aniversariante de hoje?

Aê, parebéns, hoje é o dia de Nicole Houston Reed, mais conhecida como Nikki Reed, a nossa Rosalie, está completando 22 aninhos de idade hoje!
Ela nasceu nos Estados Unidos, no dia 17 de maio de 1988. Ela é uma atriz e roteirista estadunidense, conhecida principalmente pelos filmes, "Aos treze" e "Crepúsculo"!


Obs.: A esquerda uma foto da Nikki e a direita uma foto da mesma caracterizada de Rosalie Hale.




By Morgana

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Happy Birthday! Quem é o/a Aniversariante de hoje?


    Aê, parabéns, hoje é a vez de Robert Thomas Pattinson! O nosso gatinho está completando 24 anos de vida!!
    Ele nasceu em Londres, em 13 de maio de 1986.É um ator, músico e modelo Britânico, que ficou conhecido ao interpretar Cedric Diggory, em Harry Potter e o Cálice de Fogo e Edward Cullen em Crepúsculo!


*A esquerda temos uma foto do Robert em um Photoshoot, e a direita temos uma foto dele caracterizado de Edward Cullen.


By Morgana

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Queridos Leitores

Más notícias...

Eu não estou nada bem no colégio. Minhas notas diminuiram bastante. Por consequência disso, não vou poder manter esse Blog. Sei que vocês me deram muita força, mas é impossível cuidar de tudo ao mesmo tempo. Gostaria de continuar, mas...


Boas notícias...

Como eu não consigo ficar "on" no computador, estou contando com uma super amiga Morgana que está cuidando do meu Blog agora. Tudo ficou sob o controle dela. Estou pedindo para ela digitar o que eu quero. Quando eu me sentir mais segura na escola, eu volto a aviso a todos vocês.

Obs.: O livro não vai continuar, por enquanto. Só vamos postar pequenas histórias que escrevo.

*Entrem no meu Blog:  http://www.mari-dauer.blogspot.com/

By Morgana

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Olha aí

"Eu estou adorando ler as aventuras do Eddy! Estou esperando pela próxima parte do capítulo. A história está incrível. Parabéns. Sou seu fã 4ever 'Mari and Ada'."
- Eduardo Kepler

"Nosssa Mari, ta muito legal o livro. Parabéns, continua, vou sempre acompanhar :)
E isso são poucos que sabem fazer :) Te apoio sempre garota! :P Beeijão"
- Gabriele Linden


Valeu gente! E continuem sempre comentando. Agradecemos muito. Beijos e até o próximo post.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

OMG!!

Ooh. My. God!!!!

Ontem, exatamente ontem, foi o aniversário de 18 anos do nosso queridinho Deus das maravilhas, Taylor Lautner!
OMG! Aniversário do Taylor Lautner??! O QUÊÊÊÊ??! Sério?! Jura?
Tamo falando sério gente!
Ontem, eu estava aqui em casa me rolando no chão e subindo nas paredes, querendo pelo menos ter dado um ''Oi, Taylor! Eu te amo e feliz aniversário!''. Ai, que inveja da Taylor e da Selena... Elas tiveram a chance de ter ele só pra elas... Mas somos apenas meninas de uma cidade do fim do mundo, né? Fazer o que?
Ai, eu daria tudo pra estar lá, agora, ao ladinho dele. Espera. Acho que eu vou me controlar apartir de agora.


Gente, voltando do meu colapso cerebral, acho que vocês vão ter que esperar mais um pouquinho para sair o outro pedaço da terceira parte do primeiro capítulo. Ufa! Que difícil. É mais difícil que vocês imaginam. Mas espero que gostem do que eu e o Ada estamos escrevendo. Ainda vamos dar um trato no blog e deixar ele mais com a nossa cara.

Bom final de semana e até o próximo post!!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Beleza...

E aí galerê!!!


Publiquei a terceira parte do preimeiro capítulo pela metade porque eu não ia deixar vocês mais curiosos...
A última fala está ainda pela metade ainda, mas esperem para ver a continuação dela.
Tenho que contar um acontecimento engraçado que aconteceu essa quarta dia seis de Janeiro...

Eu estava afim de ir ao cinema e olhar um filme convidei uma melhor amiga (Pra quem conhece - Ana Carolina) para ir olhar comigo Alvin e os Esquilos 2 (com as Esquiletes) junto com a minha irmã (Pra quem conhece - Sarah) e mais uma amiga dela (Pra quem conhece - Mônica)...
O filme é muito engraçado. Rimos muito e nos divertimos pra caramba.
Depois da seção nos dirigimos para a praça de alimentação.
Compramos um ovomaltine e sentamos em uma mesa para conversar.
Estávamos conversando quando uma grande idéia surgiu em nossas cabeças:
- Vamos jogar UNO!!
Pra piorar ainda compramos um prato imenso de batatas fritas e ficamos comendo e jogando.
E no fim acabamos jogando UNO no Shopping até a hora de nós irmos embora!
Tem coisa mais ridícula que se pode fazer no Shopping??
Beijos e abraços!
- Marianna


Amo vocês leitores que estão acompanhando a história maluca do Eddy!!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

1º capítulo - Escolhido (3)

Me levantei e olhei para trás. Verifiquei se não havia ninguém atrás de mim, procurando o sujeito que talvez pudesse ter se dado o luxo de me assustar. Me surpreendi. Não havia ninguém. Eu já tinha certeza que eu estava ficando louco.

Não está não.

Parei de respirar por um tempo. Essa, agora, era outra voz. Mais grave e rouca, mas também masculina. Será que era a minha suposta consciência?

Não, bobo - Uma voz de garota assumiu meus pensamentos.

O que era então? Tornei a correr e mais rápido. Chegando na rua da minha casa, percebi que as vozes que eu escutava antes tinham sumido. Fiquei aliviado, era apenas a loucura. Abri a porta de casa, que ainda estava destrancada, e subi silenciosamente até meu quarto. Ainda estava tudo em seu lugar. Meus pais não tinham sentido minha falta ainda.

Troquei de roupa rapidamente e desci as escadas voando. Grudado na Geladeira, por três imãs, havia um bilhete com a caligrafia da minha mãe: "Filho" dizia ela...

"Eu e teu pai fomos ao mercado e voltaremos só às 14:00. Sabemos que você saiu e foi botar a cabeça no lugar. Espero que você obtenha resultado. Te amamos muito, beijos mamãe."

Li e reli as letras para ver se eu tinha entendido direito, mas não havia erro. Notei que eu estava com muita fome. Abri a geladeira e olhei para dentro. Era por isso que eles foram ao mercado? Não havia absolutamente nada na geladeira! Não iria agüentar de fome. Droga...

Saí e fui até a casa de Darren. De imediato ninguém atendeu, mas depois a mãe dele avisou que ele não havia chegado de sua viagem com os primos. Andei em direção a casa de Anne. Parei em frente a casa dela, mas não bati. Sentei no meio fio da calçada e fiquei parado, ali, pensando.

Estava um vento danado, mas que era bom. Meu cabelo insistia em voar pra trás. Fechei os olhos e deixei o vento tomar conta de mim. Quando acordei já estava escurecendo.

- Eddy?!

Levantei a cabeça e abri os olhos. Alguém bem alto estava em minha frente. Acho que não devia me surpreender. Era Anne. Mas ela estava alta, pois eu estava sentado. Anne não era muito alta, comparado a mim. Ela era baixinha, mas, além disso, combinava com seu porte de moleca princesinha.

- Eddy? - repetiu ela - O que você está fazendo aqui?? - Ela sentou-se ao meu lado no meio fio e segurou meus ombros impedindo-me de levantar e sair correndo.

- Oi - foi só o que eu consegui dizer

- Está tudo bem com você?

- Aham - murmurei. Não achava resposta melhor pra dar

- Vamos entrar - Ela se levantou e fez muita força para me ajudar a levantar, eu devia estar pesado - Você parece estar com fome... - isso era verdade

Ela desistiu e eu levantei.

- Noooossa Eddy! Como você está alto! - Isso também era verdade. Eu estava realmente bem alto. Um metro e oitenta e oito talvez...

Depois que ouvi isso fiquei preocupado, mesmo sabendo do acontecimento, e corri pra casa a fim de me olhar no espelho novamente. Cheguei em menos de três minutos. Corri para meu quarto e eu estava bem alto mesmo. Muito, mas muito alto. O espelho estava começando a ficar pequeno demais perto de mim. Ouvi a chave girar na fechadura da porta da frente da minha casa no primeiro andar. Sinal que meus pais finalmente havia chegado em casa, meio tarde demais. Eles não chegariam às duas? Deixei quieto.

Mas, como essa história de crescimento rápido seria possível? Eu agora também estava escutando tudo perfeitamente no primeiro andar lá em baixo. Eu senti que conseguia ouvir tudo o que meus pais cochichavam e sussurravam. E eu estava mais rápido também... Isso seriam sintomas de amadurecimento? Crescimento? O que seria?

Desci as escadas em um pulo, não senti meus pés tocarem o chão, só escutei um baque surdo. Meus pais sorriram pra mim e eu dei um meio sorriso torto. Quando me pus ao lado de minha mãe, ela notou meu surto de crescimento e ficou espantada.

- Eddy! Como você cresceu! - ela esticou o pescoço e ficou na ponta dos pés para beijar meu rosto

- Hum - murmurei indiferente. Não era só ela que tinha observado isso

Eu estava mais alto que meu pai, que era mais alto que muitos de nossa cidade.

- Pois é filho - disse meu pai com um sorriso malicioso

- Não sei por que, mas... - eu comentei

Subi as escadas correndo. Lavei o rosto e tentei dormir. No momento em que eu me deitei na cama e me espreguicei ouvi meu celular tocar. Mas não achei o perto de mim.

- Filho, celular! - Gritou meu pai do primeiro andar

Corri até ele para atender. Era Anne.

- Olá?! - disse ela confusa - Ahn, Eddy! Você está bem?

- Estou - falei meio sonolento - eu estava indo dormir, sabia? - disse meio nervoso

- Hum... Me desculpe - ela ficou em silêncio e eu, calmamente, esperei

- O que você queria falar mesmo? - E lá se vai meu sono

- Ah, não me lembro agora. - houve um baque forte e depois ela reclamou - Ai! - devia ter batido a cabeça na parede para tentar lembrar. Eu esperei em silêncio.

- Lembrei! - Ela exclamou depois de um tempo, e eu pulei ao lado do telefone, mas foi se susto mesmo.

- Que foi?! Que foi?! Alô?

- Eddy, eu lembrei o que eu queria falar!

- Diga então... - falei depois de um enorme bocejo

- Ai, bom... Como posso dizer?

- Comece pelo início - incentivei com uma piada para amenizar o ar tenso do momento

- Que engraçado... - Murmurou ela sem um pingo de graça na voz - Você parece estar tão estranho. Você teve um surto de crescimento, está mais "forte" - escutei ela desenhando as aspas no ar, do outro lado da linha.

- Hum - murmurei, procurando fazer uma voz um tanto mais despreocupada possível - Acha mesmo?

- Tenho certeza.

- Legal - Depois pensei - E o que você está pensando em fazer? Fugir? Quer que eu vá embora? - Disse irritado

- Não sei. Estou pensando...

- Me liga quando decidir

- Não desligue - gemeu ela

- Você vai me deixar me abandonar. Acha que sou uma aberração. Tem vergonha de ficar comigo.

- Não desligue - repetiu

Desliguei

Deitei na cama, e tentei procurar vontade para dormir, mas só o que tinha era raiva. Raiva de mim. Porque tudo acontecia comigo? Boa pergunta. O alvo sempre era eu. Resolvi levantar. Minha barriga há pouco tempo, tinha começado a pedir comida. Estava vazia, oca. Desci as escadas e havia luz na sala de estar.

Quando dei uma espiada, era só meu pai olhando reprises chatas daquelas séries antigas de televisão.

Abri a porta da geladeira e o cheiro de comida encheu meu estômago. Mas só peguei um refrigerante e voltei para o meu quarto, pois logo seria o jantar.

Aquela culpa por eu ter desligado o telefone na cara de Anne estava me tomando, então liguei novamente com um tom mais suave em minha voz.

- Alô? Eddy? - Senti a felicidade mudar sua voz e entrar pelos meus ouvidos

- Sim. Ahm... Eu liguei apenas para pedir desculpas por ter desligado o telefone na sua cara, eu estava meio irritado. Por que pensei que ia te perder. - Eu disse acanhado. Como era difícil falar isso em voz alta.

- Bom, não se preocupe... Aquilo não foi realmente nada.

- A bom... Então, acho que vou desligar. Então... - Falei meio pra dentro - Tchau

- Tudo bem, tchau - E depois ela desligou.

Coloquei o telefone no gancho e ouvi minha mãe me chamar. Jantei em silêncio. Meu pai só falava do jogo de baseball que passava na TV e minha mãe falava de uma história de uma amiga de longe que tinha vindo visitá-la durante o final de semana. E eu só escutei. Quando terminei de jantar, subi para o quarto e pensei no que eu deveria fazer a respeito do meu caso com Anne.

Qual devia ser a melhor decisão a tomar? O que meu pai diria sobre isso? Será que eles me apoiariam, ou só falariam pra eu me virar sozinho? Foi pensando nisso que dormi.

Acordei no outro dia e a luz ainda estava acesa. Troquei de roupa, decidido. Anne gostaria da surpresa. Quando cheguei no colégio e ia falar com ela, ela me esperava sem estar rodeada por suas amigas Emily e Haley. O que devia ter acontecido com elas? Bom, isso não me importava a final, era assunto de garotas. Ela acenou e se juntou a mim. Eu estava tremendo de nervosismo. Pensava que tudo ia dar errado.

Entramos na sala. O professor já estava começando a dar matéria nova para a próxima semana de provas. Anne sentou-se ao seu lugar ao lado de Emily e ela se trocaram beijinhos amigáveis. Eu sentei-me ao meu lugar, que agora não era mais ao lado de Martin, mas sim, ao lado de Darren.

Eu daria tudo para dar um soco na cara dele naquele instante mesmo, na sala. Ele olhava para Anne como se fosse agarrá-la e fugir dali e ir para bem longe. Rouba-la de mim. Mas ele sabia do que eu estava prestes a fazer. A aula passou muito rápido, mas eu nem prestei muita atenção nisso. Eu estava tentando achar um jeito mais educado e romântico para pedir Anne em namoro.

O sinal tocou e Darren saiu correndo. Sumiu. Melhor assim. Não teria que ver ele por mais algumas horas. Anne pegou seu lanche e sentou-se à minha frente. Eu nem estava com fome, seria mais capaz eu comer e vomitar tudo depois do que fixar alguma coisa na minha barriga agora.

Quando percebi que o bar já estava bem cheio eu aproveitei para botar o meu plano em prática. O nervosismo me tomou.


- Anne – eu comecei – Eu pensei que, bom, talvez você quisesse, ou quer... – gaguejei – Bom, queria saber se você aceita... – eu engoli o no que se formava na minha garganta e ela também não disfarçava muito seu nervosismo. Roia a unha e mexia em algumas mechas do cabelo entre os dedos. – Quem sabe, vamos conversar outra hora? – sugeri

- Não! – gritou ela e várias outras pessoas que lanchavam no bar conosco, se assustaram– Na verdade, acho que devíamos falar o que temos pra falar um pro outro agora mesmo... – Ela se recompôs e sorriu amarelo para as pessoas que ainda nos olhavam.

- Bem, se é assim... – eu pensei – queria saber se você não gostaria de ser minha na-namorada. – ela percebeu meu tremor e não demorou logo pra responder. – A menos que você não queira... – estremeci com a idéia

- Claro, claro... – ela fingiu pensar e depois riu entusiasmada. – Sim! Claro que sim, Eddy! Eu amo você! – ela gritou

Ela me abraçou forte. Estávamos muito felizes naquele momento especial.

Depois do recreio eu não sabia que expressão estava no meu rosto. Só sabia o da Anne: Alegria, felicidade... Quando cheguei em casa, tomei um banho demorado e depois desci para comer algo.

Eu estava com fome, mas não fome de cachorro-quente, de bolacha recheada ou chocolate. Era fome de carne. Carne fresquinha e suculenta – Minha boca salivou.

Corri para a cozinha e preparei um bife com batatas fritas. O bife foi embora num segundo, mas na hora de comer as batatas elas não estavam com o mesmo gosto. Abri o lixo ao lado da pia e joguei sem cuidado nenhum as batatas fora. Mas eu ainda sentia fome.

Fiz omelete – com cinco ovos – mas sem salame. Só um pouco de carne picada junto para dar um gosto bom. E ainda com tudo isso só daria para agüentar até a janta no máximo.

Subi as escadas, cansado e lembrei que ainda não tinha feito o dever de casa. Abri meu caderno. Haviam temas de três matérias chatas. Português, biologia e cálculo. Resolver os problemas de cálculo não era tão difícil assim. Passei logo para o dever de biologia. Esse até era fácil demais. Logo estava no de Português.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pois é...

Enquanto eu digito, aproveitem e comentem...
Gostaram do livro?
Ah!
Esqueci de comentar uma coisa antes...


Eu comecei esse livro com um colega meu muito querido e que me fez progredir muito nesse trabalho. Meu melhor amigo, que por incrível que pareça me ajudou e me fez gostar de escrever cada vez mais.
Briguei com ele faz um mês e não nos falamos desde então.
Queria pedir desculpas e que ele me perdoe...
eu não sei o que teria feito sem ele.
Sorry...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Avisos


Férias!
Agora conseguimos mais tempo para escrever e publicar nosso livro.
O que você acha?

ATENÇÃO!
Precisamos de novas votações e sugestões para nosso livro!
Quem tiver idéias novas, comente nesse post que vamos pensar...
E você que ainda não leu o livro ainda, o que está esperando??
Comece a ler logo com a gente e embarque nessa aventura.
Vai adorar ler os lances de Anne e Eddy e as encrencas em que eles se metem!
Gostou dos livros da Stephenie Meyer?
Vai adorar esse livro!
História de vampiros lobisomens e outros seres incríveis!
É só ler!
Comece agora!

1º Capítulo - Escolhido (2)

Acordei cansado. Quando cheguei à escola, Anne estava lá com suas amigas Emily e Haley, fui até elas para puxar assunto. Mas não havia o que conversar. Anne não olhava pra mim e Haley e Emily me encaravam como se eu tivesse assassinado alguém. Foi quando eu decidi falar por fim.


- Oi Anne

Ela nem se virou ao ouvir seu nome, nem minha voz. Eu me aproximei mais dela e suas amigas se afastaram de mim reclamando. Recomecei

- Me desculpe Anne

Ela continuou não se mexendo e fingindo não ter visto minha presença. Depois ela virou o rosto e fingiu ter se interessado por um menino que passava, e ele piscou pra ela, e ela sorriu.

Ela depois se virou novamente e olhou pra mim. Piscou duas vezes e, seriamente, falou:

- Oi, Eddy! Desculpe-me, o que você estava falando? Você estava falando comigo?

- Hum... – Engoli em seco, ela estava me ignorando – Nada não.

- Ah...

Ela se virou, novamente, e continuou olhando as pessoas passarem. Eu pisquei e refleti. O que eu estava fazendo? Estava ignorando minha única e melhor amiga? Acho que antes de agir, eu devia pensar melhor no assunto.

Respirei três vezes e tentei de novo.

- Anne... – Ela então me olhou, e eu fiquei mais nervoso – Eu... Er... – Ela balançava a cabeça, incentivando-me que continuasse a falar – Eu fui um tolo, não devia ter começado a briga. Me desculpe... – Pedi novamente

Não sei se implorar ajudava muito, mas mesmo assim implorei por suas desculpas. Ela fechou os olhos e eu andei em direção a sala.

Entrei na sala e o professor estava fazendo a chamada. Na hora que eu entrei ele gritou

- Eddy!

- Presente – Murmurei

Sentei ao lado de meu colega de classe Martin, que também era um de meus amigos desde a 5ª série, que também já foi ex-namorado de Anne. Mas desde que terminaram não se falam mais, e isso faz uns cinco meses.

Olhei a data no quadro e vi que já era 21 de maio, ou seja, faltava apenas dois meses para o aniversário de Anne. Teria que pensar em fazer alguma coisa extremamente incrível para pedir oficialmente desculpas pra ela.

Durante a aula, o que eu pensei foi só em Anne. Ela invadiu minha cabeça, e não me deixou pensar em nada mais, a não ser Anne. Anne, Anne, Anne...

Eu realmente teria que tomar uma atitude, nem que seja agora mesmo. Rapidamente tentei pensar em algo que pudesse dar certo, mas a única coisa que pensei foi fugir pra bem longe. Ir embora daqui para não estragar mais a vida dela.

Quando saímos da aula, eu não pensei duas vezes em correr para fora do colégio e seguir direto pra casa. Eu ainda não estava arrependido de fugir dos três próximos períodos.

Eu me sentia mal. Como se Anne abrisse ela mesma um buraco em meu peito. Eu estava sendo “traído” por ela. Como se todos esses tempos de convivência não valessem nada mais agora para ela.

Me tranquei no quarto e liguei o som. Ouvi que minha mochila tocava uma música também, mas mais baixa e irritante. Andei até ela e, de raiva, sacudi-a. Do bolso esquerdo de fora, meu celular caiu no chão e a musica ainda tocava.

Anne estava me ligando. O que ela queria saber de mim? Ela não ia me desculpar. O que valeria eu atender o celular e falar com ela, se não ia mudar nada?

Mas, do mesmo jeito, atendi.

Quando atendi, ela suspirou.

- Ufa! Que bom que você atendeu – A voz dela era rouca e preocupada

- Hum – Resmunguei, minha voz era fria.

- Eddy? – Ela perguntou ainda meio rouca.

- Sim – Murmurei

- Ai, Eddy! Quando vamos parar de brigar e sermos amigos de verdade?

Amigos de verdade? Então, para ela, ainda não éramos amigos? Quando seriamos então?

- Somos amigos – murmurei novamente

- De verdade?

- O que seria de verdade? – resolvi perguntar, era uma afirmação.

- Sim! – admiti, gostava mesmo, mas não conseguia dizer em voz alta.

- Eu gosto de você!

- Sim, e...

- Tututututu...

Olhei pro celular e as luzes se apagaram.

Droga!

- Não! –Tinha acabado a bateria.

- Droga, droga, droga! – gritei.

Joguei o celular no chão e corri para fora de casa, para esquece essa dor que eu sentia ao pensar em Anne. No sofrimento que eu via no rosto, na voz de Anne. Ela estava sem vidas. Não podia continuar assim.

Segui correndo e fui à direção que os meus pés me levavam. Claro que fui parar na casa dela. Não esperei, nem mesmo bati na porta. Entrei e a encontrei na cozinha tomando um copo deágua.

Ela arregalou os olhos, surpresa, e sorriu.

- Eddy! Eddy, você veio. Achei que você ia me...

Não agüentei o impulso que me deu. Agarrei-a e a beijei. Ela retribuiu o beijo e depois recuou. Ela ofegou e sua respiração aumentou de ritmo. Eu pisquei duas vezes. O que eu estava fazendo? Ela arregalou os olhos, desta vez, confusa.

- Me desculpe, eu...

Ela se lançou contra mim, e me beijou novamente. Mas eu saí. Me virei e ela me olhou.

- Desculpe – repeti.

Notei que ela começou a objetar, mas se interrompeu. Viu que eu não voltaria. Eu andei pela cidade pensando no que devia fazer. Eu já havia começado, então teria que terminar. Mas como?

Resolvi voltar pra casa. A porta estava aberta. Meus pai já haviam chegado? Entrei e olhei para a sala. A TV estava ligada. Fui para a cozinha peguei um copo de água, a fim de me afogar em minha própria tristeza e solidão.

Alguém andava pela casa. No segundo piso, ouvi uma porta se abrir. Andou ate a escada e eu esperei fazer algum barulho no terceiro degrau que range, mas não ouve nenhum som.

A única pessoa que sabia e lembrava do terceiro degrau quebrado era Anne. O que estaria fazendo aqui? Continuei tomando minha água, e vi alguém. Claro...

- Gah! – engasguei e me afoguei com a água.

Depois de me recuperar, perguntei ainda um pouco engasgado.

- O que você esta fazendo aqui?

- Precisamos conversar – ela falava claramente e sua voz estava linda.

- Conversar sobre o que? Já falamos tudo o que tínhamos que falar.

Anne ficou quieta e esperou. Eu continuei.

- Eu acho que não servimos um para o outro – Vi que ela baixou a cabeça – Não paramos de nos meter em brigas...

- Não é verdade! – Ela me interrompeu e começou a chorar.

- Eu não quis dizer isso. Eu te amo muito, Anne.

- Eu sei. Eu também.

Eu beijei o alto de sua cabeça e ela me abraçou mais forte e eu envolvi meus barcos em sua cintura. Já tinha me esquecido de que horas eram. E nem queria lembrar que daqui a minutos meus pais chegariam em casa.

Ela me soltou e eu não a impedi de se virar para a porta. Eu segurei sua mão e a puxei novamente, beijando-a. Suas lágrimas ficaram em minhas bochechas e ela nos separou.

Eu sequei suas lágrimas e ela sorriu. Ela correu e me abraçou. Eu não a abracei por muito tempo, e ela logo correu para fora de minha casa. No resto da tarde só pensei em Anne.

Quando meus pais chegaram em casa, eu estava no meu quarto, nem ouvi. A música alta invadia meus ouvidos e me impedia de pensar.

Um pouco mais tarde, desci as escadas, nas nuvens, e preparei um sanduíche. Eles me olhavam e toda a hora se perguntavam o que eu estava fazendo.

- Meu filho... – começou minha mãe – Você está bem?

- Sim - Respondi na hora, e ela notou minha alegria na voz.

Jantamos em silencio e quando pro quarto minha mãe subiu comigo. Logo depois ela sentou ao meu lado na cama.

- Tem algo que queira me contar?

- Sim. É a Anne.

- Ela beijou você?

- Não – Não sabia explicar. Não sabia como começar – Eu beijei ela.

Ela abriu um sorriso largo e brilhante. Me deu um beijo na bochecha e falou:

- Muito bom. Qual foi a reação dela?

- Ela gosta muito de mim. Então, ficou feliz. – Lembrei de seus olhos...

Ela ficou quieta por um tempo, mas antes que ela pudesse falar, eu recomecei.

- Eu não sei que faço agora. Se eu a peço em namoro...

Minha mãe pensou duas vezes.

- Você tem 16. – concluiu

- Muito bem – Argumentei com sarcasmo

- Quantos anos ela tem?

- Hum... 16 – Ela era um mês mais velha que eu.

- Ótimo. – Disse ela com um meio sorriso no rosto – Já está tarde, vá dormir.

Acho que dormi bem aquela noite, bom, na verdade não sei bem. Não me vi dormindo...

Era cedo demais. Umas quatro horas e eu já estava acordado. Tomei banho e pensei. Pensei em como começar tudo. De novo. Eu estava pensando no dia me que fomos ao cinema e lembrei que não via Darren desde aquele dia.

“Onde será que ele está?”, fiquei com esse pensamento na cabeça por um bom tempo, até que lembrei de um comentário que ele havia feito, de que ia passar alguns dias na casa de uns amigos em outra cidade, que eu não me lembro agora. Pensei em ligar pra ele, mas quando eu o liguei, não atendeu.

O que eu faria agora? Meu mundo havia despencado em um mar de duvidas e perguntas sem respostas. Teria de recomeçar. Por onde eu começaria? Como começaria? Pelo caminho mais fácil até Anne ou o mais complicado, resolver meu sério problema com Darren?

Mas não vê-la não tem explicação. É o mesmo que caminhar na escuridão. Pois eu não sei viver triste e sozinho, é a minha condição.

Botei minha roupa e meus pensamentos voavam como flechas dentro de minha cabeça. Tinha tanto o que refazer...

Ainda cinco horas, e meu sono tinha se esgotado. Não tinha paciência o suficiente para eu dormir. Não agora. Meus pais há essa hora, ainda estavam dormindo. O que, agora, eu poderia estar fazendo? Minha consciência chamava para sair e pegar um ar fresco. Obedeci-a e andei para fora de casa, antes pegando um casaco.

Ventava muito. Meu cabelo voava para trás e o vento batia forte em meus ouvidos. Mas eu não sentia frio. Eu estava confortável e acomodado com minha bermuda e minha camisa.

Por nenhum momento me senti frio e não me encolhi nenhuma vez com o vento chicoteando minhas pernas em meus braços. Depois de um tempo caminhando contra o vento, eu nem sabia mais porque eu estava andando por essa direção. Olhei para trás. Minha família, meus amigos, todos ficam para o lado contrario do que eu estava indo. Por que eu tinha escolhido essa opção? Seria a melhor decisão para tomar?

Ah, que ótimo! Já deviam ter se passado horas e eu não estava em casa. Beleza. Meus pais, agora acordados, devem estar dando milhões por minha cabeça.

Mas eu ainda não tinha escolhido que caminho eu levaria. Eu haveria muito tempo pela frente para pensar no assunto novamente. Eu havia ficado completamente louco. Parei, virei as costas e andei em direção ao bom caminho. O lugar que eu não deveria ter deixado nenhuma vez.

Corri. Meus pés mal tocavam o chão. Eu senti que conseguiria dar a volta no mundo em apenas minutos, e não me cansaria.

Isso é muito legal, não acha?

Me assustei com a voz que escutei em minha cabeça, cambaleei e caí de joelhos no chão. Mas não vi nenhum arranhão, a não ser uma picadinha de leve no joelho.

Que estranho. Da onde será que vinha essa voz? Se fosse a minha voz, tudo bem, mas nem é a minha. Nunca havia escutado antes. Eu estava só, correndo como nunca corri antes e escuto uma voz.

1º Capítulo - Escolhido (1)

Em uma cidade na capital da Geórgia, nos Estados Unidos, que se chamada Bellingham, com mais ou menos 75.150 milhões de habitantes, é onde se localiza minha pequena casa. Moramos entre três: eu, minha mãe e meu pai.


Minha escola, Bellingham High School, tem em cerca de mil e quinhentos alunos. Estudei lá desde a minha infância junto com uma de minhas melhores amigas, Anne.

Anne era uma pessoa que vivia estudando, mas também era só de chocolate. Um presente que ela gosta? Humm, chocolate! É uma questão de tempo até se acostumar a comprar só chocolates de presente.

Tirando isso, ela e uma garota simpática, extrovertida, animada, amiga, e o melhor de tudo é que nos conhecemos há bastante tempo e ainda temos muito tempo juntos pela frente. Mas agora, o que importa é acompanhar esse rumo que estou seguindo agora na escola e depois me importar com o meu futuro.

Anne acha que quer ser Advogada, eu talvez vá cursar Geografia. Mas inda tenho que aprender a dirigir...

-x-

Acordei cedo. O sol não tinha nascido ainda. Abri os olhos e olhei para o teto, confuso, e ainda estava escuro. Eu ainda estava sonolento quando me levantei da cama e tropecei nos meus pés até o banheiro.

Escovei meus dentes e desci as escadas nas pontas dos pés, mas ainda consegui esquecer os dois últimos degraus e caí no sofá. Por sorte a queda foi silenciosa, tirando o baque surdo e o rangido que o sofá fez. Pois se os meus pais vissem a cena, iriam com certeza me matar.

Arrumei-me rapidamente para ir à escola, pois já eram 06h00min e a aula começa 07h00min. O ônibus estava chegando, então não tomei café da manhã e só comi um Donuts de baunilha e corri pra fora.

Quando cheguei à escola, correndo do ônibus, vi Anne no celular, mas como estava atrasado iria falar com ela depois.

Como eu já era conhecido há anos na escola pelos professores, eles sempre me dão assuntos difíceis nas matérias, mas por algum motivo, que não sei qual, fiquei com a mais fácil: “Fale sobre algum ser mitológico”. Claro que fiz sobre minha “espécie” preferida, mas a professora me deu 6,5 pelo fato de ela ter achado muita bobagem.

Quando tocou o sinal, corri para meu armário, onde, no fim do corredor, havia um garoto totalmente perdido. Fui até ele para ajudá-lo.

- Oi. Meu nome é Eddy – Arrisquei

- Oi Eddy – Disse ele timidamente

- Está perdido? – Perguntei sorrindo, talvez assim ele se sentisse melhor.

- Sim – Disse ele rapidamente – A propósito, meu nome é Darren.

- Deixe-me ver seu horário – Tirei um papel, dobrado e desdobrado mil vezes, de sua mão e olhei-o – Ah, sim. Você está na minha turma! É na sala 1039.

- A bom, pelo menos já conheci alguém na escola – disse ele pegando suas coisas.

Chegando à aula de economia domestica, o professor deu um trabalho em duplas, logo todos se juntaram, até Anne; como eu iria me sentar com Darren não havia problema nisso.

Quando estava voltando para casa vi Darren também e descobri que ele havia se mudado para o prédio na frente da minha casa.

Após alguns dias eu e ele seriamos ótimos amigos.

Chegando à aula Anne me passou um bilhete que dizia:

“Não conte para o Darren, mas acho-o um gatinho! Beijos Anne.”

Sabia que era dela por seu fim previsível “Beijos Anne” sempre que me escrevia um bilhete era assim. Mas não pude me segurar e contei a ele.

Mandei um bilhete a ele com meu lindo e maravilhoso garrancho que só os professores entendiam. Ele gritou no meio da aula:

- O que! - e logo depois tapou a boca de vergonha.

- Espere depois te explico – eu disse rindo baixo.

Quando estávamos voltávamos para casa contei o que tinha acontecido, e ele pareceu gostar do que ouviu.

Entrei em casa e havia um prato na mesa, com um bilhete embaixo, com a horrível caligrafia da minha mãe que dizia:

"Tem uma comida pronta, é só esquentar no micro. Beijos, mamãe."

Acho que garrancho é coisa de família.

Eu aqueci, comi e depois liguei para Darren e perguntei o que ele iria fazer, ele falou que não ia fazer nada, então convidei ele para ir ao cinema, ele topou. Íamos às 15h ver um filme de suspense.

Quando chegamos ao cinema Anne estava lá (não sei se foi por coincidência ou Darren havia a convidado). Comprei os ingressos, dei um ao Darren e fui indo a sala do cinema. Quando percebi, Darren não estava mais lá. Eu continuei vendo o filme, era meio engraçado. Depois que sai, vi-o e Anne atrás de mim. Pensei que algo estava acontecendo.

Eu sai e fingi que não os tinha visto e comecei a anda pelo shopping esperando encontrá-los novamente, mas não tinha nenhum sinal deles por perto. Decidi voltar para casa

Já em casa, liguei a TV e me joguei no sofá. Como não tinha ninguém em casa, só com o barulho dela, peguei no sono e dormi profundamente.

Quando acordei, meus pai já estavam em casa. Eu havia dormido umas 5 horas. Abri os olhas e já estava escuro. Levantei e tateei o balcão da cozinha até achar o telefone. Disquei o número da Anne e esperei.

Ela demorou a atender, e quando atendeu estava rindo.

- Alô?! – disse ela, e depois riu mais um pouco.

- Humm... Anne?! – falei gaguejando

- Sim – ela esperou – Eddy, é você?!

- Sim, o que esta acontecendo? Darren esta ai?

- Ah, humm – ela engasgou e sua voz, num instante, ficou seria – Sim.

- Ah, imaginei. Vocês estão bem?!

- Sim – depois riu novamente – Por que a preocupação?

- Humm, ah, não sei, humm – engasguei também.

- Então ta... – Ela parou e eu esperei – Tchau

- É, tchau – e ela desligou com um “Baque” forte.

Fiquei mal pelo resto da noite, mas teve uma hora em que decidi não esperar mais. Me levantei depressa coloquei qualquer roupa, desci a escada correndo e sai porta afora.

Não era difícil encontrar a casa da Anne a pé. Era só duas quadra depois da minha rua.

A luz da sala estava ligada, sinal que havia gente acordada, mas quem? Fiquei em frente a porta e respirei fundo. O cheiro de amor-perfeito invadiu meu nariz e me deixou mais tranqüilo.

Bati na porta duas vezes e esperei. Alguém assuou o nariz e suspirou. Depois espiou pela cortina e pegou a chave. Quando girou na porta parou e depois abriu.

Seus olhos estavam inchados, devia ter chorado muito. Ela olhou-me nos olhos, seus olhos escuros tocando os meus com medo, e quando ela me viu, se atirou com os braços sobre mim e gritou. Não um grito de horror, mas de conforto.

Eu afaguei seu ombro, enquanto ela chorava mais um pouco. Depois de um tempo ela falou.

- Ah, Eddy... Me desculpe! – Ela fungava molhando minha camisa social pólo.

- Tudo bem, tudo bem – Eu tentava reconfortá-la – Vai passar...

- Não, não vai! – Ela me interrompeu – Eu fui uma idiota! – Ela balançava a cabeça – Me desculpe – Pediu, parecendo implorar.

- Tudo bem – Repeti.

Ela levantou a cabeça e me afastou para olhar em meus olhos. Uma lágrima caía de seus olhos, eu estendi minha mão, segurei seu rosto e sequei a lágrima com meus dedos trêmulos.

Ela sorriu e eu devolvi o sorriso. Seus olhos brilharam e ela voltou a si.

- Ah – Ela esfregou as costas das mãos nas bochechas molhadas, secando suas últimas lágrimas – Você quer entrar?

- Eu estou só de passagem...

Mas antes que eu terminasse a frase, ela me puxou pra dentro da casa dela.

Era ainda a mesma de sempre. Bem arrumada, tudo em seu lugar. A TV ainda ligada no mudo, e havia lenços de papéis espalhados por toda a sala. Anne correu para a sala, tropeçando na mesinha central, e recolheu rapidamente os papéis do chão.

Depois fez sinal pra eu sentar no sofá. Eu agradeci e sentei silenciosamente enquanto ela ainda arrumava a mesinha, o tapete e as cortinas. Após isso, ela se sentou ao meu lado e esfregou os olhos novamente, ou estava com sono, ou ainda estava triste.

Eu segurei sua mão livre e afaguei-a. Ela sorriu novamente e seu rosto se iluminou.

- E o Darren? – Tinha me esquecido completamente dele.

- Pois é. Ele estava aqui.

- Por que ele foi embora? – Estranho. Ele não era bonitinho?

- Ele cansou de falar só sobre você – Ela baixou a cabeça timidamente

- Sobre mim? Mas Por quê?

- Por que eu pedi... – Ela agora estava encabulada

Ela apertou minha mão mais forte

- Mas eu? Por quê? Eu ainda não entendi

- Escute Eddy. – Ela fechou os olhos e respirou fundo – Quando eu disse que eu o achava bonito, não significava que eu gostasse dele!

Ela deitou-se sobre meu peito

- Mas então você... – Eu não queria pensar na palavra

- Sim! Eu te amo, Eddy! – Ela me interrompeu

Eu me afastei dela e saí. Voltei pra casa, dormi e sonhei.

Sonhei com Anne.

No outro dia, ela não foi à aula e eu fiquei preocupado. Será que eu fiz algo errado? Isso era óbvio, mas será que era tanto assim? Fiquei triste. Quando a aula acabou, fiquei com uma sensação estranha e resolvi ir a casa de Anne. Só estava ela em casa. Bati na porta e ela atendeu. Logo ela falou:

- Oi

Eu fiquei calado

- Desculpe por ontem, Eddy – Recomeçou, depois de um tempo sem falar nada.

- A culpa é minha. Não devia ter saído!

- Não? Mas então? Você me ama? – Perguntou com um ar satisfeito

- Não. Quer dizer, sim! – Eu não sabia

- Sim? – Ela estava curiosíssima

- Não...

- Então? É sim, ou não?

Eu fiquei em silêncio

- Eu gosto de você como amigo. – Ela concluiu

- Mas, então porque você disse que gostava de mim como namorado? – Perguntei com espanto

- Na verdade, não me lembro muito bem... – Disse ela com dúvidas. – Parecia que eu estava completamente hipnotizada por você, Eddy!

De alguma maneira, não entendi o que ela estava querendo dizer par mim.

- Eu... Não entendi

- Não sei...

Eu esperei

- Ah, pare de me encher! – Disse ela mais confusa ainda, balançando a cabeça.

- Então ta – Virei as costas e fui embora.

Dormi muito mal.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Prólogo

::Prólogo::


"Eu não achava que tudo acabaria bem. No início tudo parecia tão fácil, mas agora estava ficando fora de mim. Ser um lobisomem tinham suas qualidades, mas isso já era demais pra mim aguentar. Tinha que tomar alguma providência..."
- Eddy